Torcedores de dois lados correram pelo espaço vazio que havia entre os dois setores e começaram a trocar agressões. Um atleticano caiu desacordado e foi duramente espancado por rivais. Diante da violência nas arquibancadas, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro optou por interromper o jogo quando o placar indicava 1 a 0 a favor dos paranaenses - gol marcado por Paulo Baier.
Não havia policiais dentro da Arena Joinville no momento em que a briga teve início. Somente após alguns minutos que forças de segurança agiram e separaram os torcedores com tiros de borracha. Dois torcedores desacordados foram levados desacordados por helicóptero ao Hospital São José.
“O evento é privado e está sendo feito por empresa privada, contratada pelo Atlético-PR. É uma decisão da Polícia Militar com o Ministério Público. Estamos fazendo nosso trabalho apenas na área externa”, disse Adilson Moreira, comandante da PM-SC, explicando a ausência de policiamento.
"A gente vê coisas tão boçais dentro de um estado de futebol. A gente fala para eles parar e eles não param. Não tem segurança, cara, isso é muito triste. É um jogo importante, o mais importante do ano. Fique triste pela cena que eu vi. Torcedor no chão e não paravam de bater. Acaba com a festa", lamentou o meio-campista atleticano Everton, muito emocionado com a violência, ao Sportv.
O zagueiro Luiz Alberto também se entristeceu com a pancadaria e deu seu relato em meio a lágrimas. "A gente viu o cara desmaiado e eles indo para cima ainda. Pedíamos para eles pararem, pois era um ser humano ali, e eles não paravam. Alguma coisa tem que ser feita", afirmou o atleticano.
O Atlético-PR manda a partida pela última rodada do Brasileiro em Joinville justamente por conta de uma briga entre torcedores. O conflito ocorreu no clássico com o Coritiba na Vila Capanema, e por conta disso o time rubro-negro precisou jogar a mais de 100 km da capital paranaense.
A arbitragem optou por aguardar para decidir se retomava ou não a partida, o que incomodou Roberto Dinamite, presidente do Vasco. “Eles não estão respeitando o que é mais importante: a vida. Não interessa o rebaixamento, Libertadores, nem nada. Se o jogo continuar, eles têm que ser responsáveis pelo o que acontecer daqui pra frente”, disse. Fonte
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