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segunda-feira, agosto 23, 2021

Eduardo Leite defende posicionamento de governadores em prol da democracia no país

Em reunião virtual do Fórum de Governadores na manhã desta segunda-feira (23/8), os chefes de Executivo estaduais discutiram três pautas: defesa da democracia, risco ao pacto federativo e governança climática. Do Palácio Piratini, Eduardo Leite manifestou apoiou a um posicionamento por parte dos governadores.

“Democracia não é apenas a oportunidade da eleição de um governo, é também a necessidade de que os governantes eleitos saibam conviver com a contestação. E essa contestação acontece por diversos meios, no parlamento, por medidas judiciais, pela imprensa ou pelos outros governantes eleitos, especialmente considerando que somos uma federação. Infelizmente, o atual presidente parece não saber disso. Ele ataca todos os espaços de contestação. Ataca a imprensa, o Parlamento, o Judiciário, os governadores. Nós estamos sob constante ataque do presidente da República. Então, infelizmente, ele dá demonstrações de não ter apreço pela democracia de fato”, afirmou Leite.

“Nós contrapomos com argumentos, mas não com ataques pessoais, ataques a instituições de onde vem a contestação a nós. É grave o que vivemos no Brasil e isso exige ação da nossa parte. A União é a soma das partes, a soma dos Estados. São os governadores dos Estados que compõem esta federação e devemos nos posicionar”, completou o governador do Rio Grande do Sul.

Com isso, Leite endossou a elaboração de uma carta em defesa da democracia, por acreditar que é “simbólico e representativo”, além de defender que o Fórum de Governadores busque também diálogo com a Presidência.

“Temos uma responsabilidade como governadores para além das nossas próprias populações dos Estados, para com a federação, que é a soma dos nossos Estados. É algo se impõe neste momento crítico que estamos vivendo da história nacional”, apontou Leite.

Além disso, os governadores manifestaram apoio à proposta do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, de criar um consórcio pró-ambiente, que deve se chamar Brasil Verde. O objetivo é facilitar a busca e captação de recursos de empresas, organizações e fundos nacionais e internacionais para realizar ações que reduzam danos ao ambiente e em prol de uma economia sustentável.

Foto: Felipe Dalla Valle

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