Marcon foi expulso do partido NOVO decorrente de um processo administrativo disciplinar aberto pelo direito estadual, em 11 de junho de 2021, após ter criticado o processo seletivo para a escolha do candidato que irá representar o partido nas eleições à presidência da República em 2022. O vereador segue ocupando cadeira no Legislativo caxiense, agora sem partido, pois ainda não sabe para qual sigla deverá se filiar.
Para discutir sobre a trimestralidade e argumentar que ela gera ganho real e não apenas a reposição da inflação, o vereador apresentou duas tabelas com valores, por exemplo. A primeira, com números da iniciativa privada, e a segunda com salários do funcionalismo público. No primeiro exemplo, usou um salário base de R$ 2.000, com reposição inflacionária de 10% ao ano. No início do ano seguinte, com a reposição, esse funcionário da rede privada, que passaria a ganhar R$ 2.200.
Na tabela dos servidores públicos, com o mesmo reajuste de 10% ao ano, mas agora dividido por trimestre (2,5%), o funcionário, com o mesmo salário de R$ 2.000, ganharia, no total, R$ 915,00 a mais do que o trabalhador da iniciativa privada. Na opinião de Marcon, com a trimestralidade é entregue um “14º salário” aos servidores públicos.
No final de sua manifestação, o parlamentar comentou que é favorável à reforma administrativa no funcionalismo público. “Eu já adianto, mais uma vez, que quando a reforma administrativa chegar à essa Casa, e sigo ansioso por ela, lutarei para que todos os caxienses tenham os mesmos direitos e os mesmos deveres. Que não se criem ‘superclasses’, com reajustes pagos pela população”, enfatizou Marcon.
Foto: Ana Paula Rech
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