Conforme o vereador, quando ele teve teve a ideia de montar a indicação, para reabrir os segmentos de trabalho que ainda estavam fechados, mediante apresentação da carteira de vacinação, sabia e esperava que uma pequena parcela da sociedade não concordasse e reclamassem, pedindo a retirada da indicação e do Decreto, mas têm alguns atos que estão extrapolando o limite do aceitável, para ver sua opinião e vontade prevalecer.
"Concordo que pessoas promovam manifestações, é legítimo e está garantido esse direito na Constituição Federal, mas não concordo com a fala que incita as pessoas a descumprirem os protocolos de segurança sanitária", diz Valim.
O parlamentar abriu um pedido de investigação no Ministério Publico, na Polícia Civil e na Prefeitura para investigar essa incitação ao descumprimento da Lei. "Solicitei ao Secretário do Urbanismo, que faça o levantamento das imagens disponíveis e mandei fotos para tentar identificar as pessoas que estavam nesta manifestação e descumpriram os protocolos sanitários e peço que os multe", informa.
Juliano Valim diz que mostrou um vídeo da manifestação, onde o Vereador Sandro Fantinel/Patriota, discursou. "Podemos entender que o Vereador Fantinel, relatou aos manifestantes dizendo que os vereadores que assinaram a indicação chegaram no prefeito e falaram que queriam que ele, implantasse a indicação. Me parece que nós obrigamos o Adiló a tomar uma atitude, o que não aconteceu", relata.
De acordo com Valim, o Fantinel diz que "nossa ação foi uma forma de coagir o Prefeito, mas coação é crime, e eu não sou criminoso e até onde conheço os demais vereadores, também não são".
O que foi feito na construção da indicação, foi um ato politico, uma construção política. "Ouvi diversas sugestões e muitas incorporamos no texto. Os Vereadores assinaram porque concordaram que a ideia é boa, vai salvar vidas ou estimular a vacinação, menos coagir alguém.
Pois se o vereador sabe, quem foi coagir o Prefeito, deve informar, para que seja investigado. Acredito que após isso, deve ser aberto um processo disciplinar na Comissão de Ética, pois é um ato que fere a harmonia entre os poderes, assim ferindo a Constituição. Também é um crime previsto no Código Penal".
O parlamentar Valim conta que foi citado diversas vezes nas falas realizadas na manifestação e ele tem o interesse em esclarecer essa situação, e que os culpados sejam punidos.
"Quero, mais uma vez parabenizar o Prefeito e Secretários pela atitude de publicar o Decreto e desejo que o Ministério Público e a Polícia investigue essa pessoa que incitou os demais a não usar a máscara, pois a Lei se cumpre, não se discute", finaliza Juliano Valim.
Foto: Maríndia Godoy
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