"FlashForward" estreia amanhã no Brasil após turbulentos dez episódios na TV americana. A crise tem a ver com a saída de dois criadores. Marc Guggenheim foi afastado pela insatisfação da emissora ABC com a audiência da série.
Na semana passada, David S. Goyer anunciou sua saída, embora ainda se mantenha como produtor-executivo. Ele vai se dedicar mais a seus projetos no cinema, como um novo "Batman". Nos EUA, o programa ainda está em intervalo de férias. Os episódios inéditos voltam no dia 18 de março.
Novos roteiristas foram designados para o seriado, que teve sua duração encurtada para 22 episódios (em vez de 25). Mesmo com todos esses problemas, "FlashForward" tem seus méritos. São bem construídos os capítulos iniciais da trama, que envolve um desmaio coletivo de dois minutos e 17 segundos em que o mundo vê seu futuro dali a seis meses.
Pouco a pouco, cada um vê sua vida se encaminhar para aquela realidade --nem sempre boa, diga-se. O agente do FBI Mark Benford (Joseph Fiennes) é um desses azarados. Ele se enxerga voltando à bebida, sem a mulher e perdido no meio de uma investigação sobre essas visões.
A questão é que, episódio após episódio, a história parece girar em círculos. Afinal, se dali a seis meses o mistério ainda persiste, quanta lenga-lenga o espectador vai ter de aguentar? Se nem os criadores chegam a um consenso, o mais provável é que o público arrume um outro sucessor para "Lost".
FLASHFORWARD
Quando: amanhã, às 22h, no AXN
Fonte: Folha Online
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