A Gazeta de Caxias comemora, neste mês de novembro, a entrada em seu 24º ano de existência, ingressando em contagem regressiva para a grande comemoração de 2012, quando celebraremos o 25º, ou ¼ de século de jornalismo local.
A Gazeta é o mais antigo jornal genuinamente caxiense a circular ininterruptamente na cidade. Ao longo da história da imprensa caxiense, muitos jornais foram criados, mas a imensa maioria acabou desaparecendo, fato que valoriza ainda mais a longevidade da Gazeta.
A Gazeta de Caxias ao longo dos anos tem servido de contraponto na mídia escrita da cidade, cumprindo sua missão de informar, analisar e opinar sobre os grandes temas de Caxias do Sul. O compromisso é prosseguir nesta linha quando o jornal chega aos 24º ano e já começa a projetar seu 25º ano.
Mesmo com algumas adversidades a Gazeta tem-se superado, cumprindo seu papel, mantendo suas parcerias com seus assinantes, leitores e colaboradores esperando ampliá-las para continuar sendo um jornal caxiense, dirigido por caxienses e comprometido com Caxias há tanto tempo.
Fundado em 1987, com o nome de “O Pellegrino”, foi o primeiro jornal de bairro de Caxias do Sul e circulava mensalmente fundado e administrado por Sergio Tieppo, com apoio editorial de tantos da comunidade de São Pelegrino, como Ovídio Deitos, Mário Gardelin, Juçara Tonet, João Fasoli, Raul Randon, Jimmy Rodrigues, Antíoco Sartor e outros. Foram duas dezenas de edições históricas com colaborações de toda ordem, que o levaram até 1990, quando por atravessar imensas dificuldades financeiras para manter-se circulando, ameaçado de desaparecer por inviabilidade econômica e prestigiado e respeitado pelo trabalho comunitário prestado ao bairro e à cidade, procurava saída para o projeto.
Foi quando o empresário caxiense Odir Frizzo, morador do bairro e entusiasta da publicação, no afã de salvar o projeto da extinção, adquiriu a marca e o pequeno arquivo, injetou recursos humanos e econômicos dando vida nova, continuidade editorial e ampliação ao projeto. Frizzo entendeu que tinha que retribuir ao bairro e à cidade parte do que haviam lhe oferecido e oportunizado.
Em 1995 “O Pellegrino” passou a circular semanalmente ampliando sua linha editorial, passando a cobrir as informações e os fatos da cidade, dando um cunho analítico, um espaço maior para a opinião, com matérias exclusivas e amplas. Em abril de 1997 adaptou-se a sua nova e ampliada linha editorial e mudou sua denominação passando a chamar-se Gazeta de Caxias, ampliando seu número de páginas e sua edição
Com exceção do Correio Riograndense que comemora, em 2010, 101 anos de circulação ininterrupta e tem conotação regional e interestadual, a Gazeta de Caxias é o mais antigo semanário genuinamente caxiense em termos de administração e sua linha editorial voltada para os fatos de Caxias, a circular ininterruptamente na cidade, incluindo o diário Pioneiro e o próprio Correio Riograndense.
O primeiro jornal que surgiu em Caxias de acordo com o historiador João Spadari Adami foi O Caxiense. Ele teve vida curta, circulou de 15 de outubro de
O Pioneiro é o único jornal diário de Caxias e região. Ele foi fundado em 1948 por caxienses, circulando até 1981 como semanário e depois bi-semanário. Em 1981 passou a ser diário. Em 1993 o Grupo RBS de Porto Alegre adquiriu seu controle acionário que durante 45 anos esteve em mãos de caxienses.
Um número infindável de jornais surgiram, circularam e desapareceram em Caxias ao longo do século 20. No início desta década surgiu o semanário Tempo Todo, que se mantém circulando até hoje. No final de 2009 passou a circular o semanário O Caxiense. Caxias teve cinco experiências de diários em sua história.
O primeiro foi o Diário do Nordeste entre 1951/1954, o Diário do Pioneiro em 1951 e o atual Pioneiro, diário e a partir de 1981. Folha de Hoje, de 1989/1994, e a Folha do Sul, entre 2000/2001. Com exceção do Pioneiro, diário desde 1981, todos os demais diários desapareceram numa prova das dificuldades para se manter um jornal em Caxias, mais ainda nas últimas três décadas quando se enfrenta a poderosa RBS. Fonte
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