Foto: Divulgação
A Globo está contratando roteiristas e diretores de cinema para darem palestras a seus jornalistas.
Nos workshops, os profissionais dão dicas a repórteres, editores e cinegrafistas de como contar bem uma história, utilizando recursos do roteiro de cinema.
Em linhas gerais, as palestras indicam aos jornalistas que uma boa reportagem deve ter três atos _começo, meio e fim. Sempre que possível, devem ter um clímax. No cinema clássico, clímax é o momento em que o mocinho enfrenta o bandido, pouco antes do final.
Em São Paulo, jornalistas de todas as redações (Fantástico, Jornal da Globo, Jornal Nacional, Bom Dia Brasil e locais) estão sendo convocados para as palestras, ministradas nos finais de semana.
Um dos roteiristas que já fizeram palestras na Globo foi o gaúcho Carlos Gerbase, professor de cinema na PUC-RS, colaborador nos textos das minisséries Memorial de Maria Moura (1994) e Engraçadinha (1995) e diretor de filmes como Tolerância (200o) e Sal de Prata (2005).
O treinamento visa principalmente os profissionais menos experientes, que ocuparam vagas de jornalistas que trocaram a Globo por outras emissoras.
Ultimamente, têm sido comuns choques entre repórteres e editores de texto (profissionais responsáveis pela finalização do que repórter e apresentador dizem em uma reportagem) recém-contratados.
Alguns repórteres têm acompanhado a edição de seus trabalhos pessoalmente, nas ilhas de edição. Fonte
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