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quinta-feira, abril 04, 2013

Giovani Grizotti, ZH e RBS TV são inocentados por ação judicial de 2011


O repórter Giovani Grizotti, a RBS TV Porto Alegre, e a Zero Hora Editora Jornalística, proprietária do jornal Zero Hora, foram inocentados na ação que, em 2011, havia condenado ambos a indenizar em R$ 15 mil e retratar o Conselho Cultural e Artístico Pedras Brancas, rádio de Guaíba, e seu dirigente Walter Luis Lopes. O processo teve origem em 2007, quando da veiculação de reportagem sobre a operação de emissoras piratas, que interferiam no sinal no sistema de comunicação do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A sentença foi revogada em decisão unânime da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado.


Os desembargadores consideraram que as reportagens não continham menção ao autor do processo, que dessem embasamento ao pedido de indenização. “(...) fato de aparecerem ‘imagens da sede do primeiro autor, que fica junto à residência do Sr. Walter Luis Lopes...’ não pode ser considerado como ofensivo à imagem do referido conselho”, diz o acórdão publicado nesta quarta-feira, 3. A decisão ainda ponderou que a informação sobre a existência de emissoras ilegais que interferem na comunicação dos aeroportos partiu da Agência Nacional de Telecomunicações e da Polícia Federal. Além disso, na inicial do processo consta que a rádio não possuía autorização para operar e, no momento da reportagem, estava lacrada pela Anatel. Constatou-se que a concessão foi obtida no decorrer da ação, em 2009.


Em seu perfil no Facebook, Grizotti comemorou a decisão que revogou a única condenação judicial recebida por ele no Jornalismo. “Abalada pelos textos que, a gente sabe, ficam para sempre na internet, minha consciência, no fundo, estava tranquila. Eu e minha equipe sabíamos que havíamos agido de maneira correta e ética. Nosso jurídico reforçava essa convicção ao acreditar que tal sentença seria revertida no Tribunal de Justiça. E foi o que aconteceu”, escreveu. O jornalista também aproveitou para agradecer ao advogado Fábio Milman, telespectadores, amigos e seguidores nas redes sociais, “que respeitam o meu trabalho e que, assim como eu, acreditam na justiça”. Fonte

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