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terça-feira, julho 29, 2014

Agert reúne candidatos ao governo do Estado

:Foto: Mariana Caldieraro

Candidatos ao governo do Rio Grande do Sul participaram do Debate Eleições 2014, promovido pela Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e TV (Agert) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Estado (SindiRádio) que ocorreu na segunda-feira, 28 de julho, no Hotel Intercity Premium, em Porto Alegre. O presidente da Agert, Roberto Cervo Melão, destaca o diferencial do debate. “Os eleitores do Interior tiveram a oportunidade de perguntar diretamente aos candidatos sobre suas propostas”. Ele destacou ainda a importância da discussão para os rumos da campanha. “Ficou muito claro que a pauta daqui pra frente será em torno da dívida do Estado, pois todos concordam que não há como governar sem recursos”, pontuou.

Tarso Genro (PT), Ana Amélia Lemos (PP), José Ivo Sartori (PMDB), Vieira da Cunha (PDT), Roberto Robaina (PSOL), Humberto Carvalho (PCB) e Estivalete Bilhalva (PRTB) apresentaram suas propostas e responderam perguntas de eleitores e dos próprios oponentes. O candidato João Carlos Rodrigues, do PMN, havia confirmado presença, mas não compareceu ao evento.

O debate foi dividido em três blocos. No primeiro, os candidatos tiveram um minuto para fazer uma apresentação inicial e responderam a perguntas de ouvintes de todas as regiões do Estado, que foram captadas e enviadas pelas emissoras associadas à Agert. As perguntas abordaram temas como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e finanças.

No segundo bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si, com liberdade para escolher os temas. Por sorteio, a rodada começou com uma pergunta de Estivalete Bilhalva a Ana Amélia Lemos sobre as soluções para o agronegócio, especialmente os pequenos agricultores. A candidata ressaltou que é preciso valorizar a agricultura familiar e que um de seus objetivos é manter e reforçar programas de estímulo. Na sequência, Ana Amélia questionou Vieira da Cunha sobre projetos para as estradas gaúchas. “É preciso reestruturar o DAER e buscar soluções através de parcerias público-privadas, mas sem explorar os usuários”, argumentou o candidato. Ele indagou Tarso Genro sobre o pagamento do piso nacional do magistério.

O candidato petista salientou que a discussão hoje é se a correção do valor a ser pago deve ser feita a partir da atualização do INPC ou do Fundeb, mas que ainda assim, o governo paga um completivo ao salário. Tarso, por sua vez, perguntou a Sartori se ele sofreu boicote, enquanto prefeito de Caxias do Sul, quando solicitou recursos federais. Sartori destacou que o município tinha bons projetos e honrava os financiamentos e que, por isso, conseguiu realizar grandes obras. Sartori questionou Robaina sobre seus projetos diante das cobranças da população por mudanças. O candidato do PSOL respondeu que a coligação que representa defende especialmente as demandas apresentadas pelo povo durante as manifestações de junho de 2013. Robaina direcionou sua pergunta sobre a dívida pública e o encaminhamento de recursos ao candidato Humberto Carvalho, que argumentou ser urgente uma revisão das finanças do Estado, pois os juros pagos são extorsivos e caracterizam uma “legítima agiotagem”. Carvalho perguntou a Estivalete sobre projetos na área ambiental e propostas específicas para a pecuária gaúcha. Estivalete argumento que sua proposta visa incentivar as “políticas públicas para o homem do campo, que é a base da economia gaúcha”.

No terceiro bloco os candidatos tiveram dois minutos para fazer as considerações finais, conforme ordem definida em sorteio. Eles aproveitaram a oportunidade para destacar os demais componentes das chapas que representam e reforçaram as principais propostas de governo.

Com informações da Agert

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