A atividade será transmitida ao vivo para o grande público. A gravação do evento será feita no Teatro Municipal Pedro Parenti, que terá ocupação reduzida devido aos protocolos de segurança para fins de prevenção e de enfrentamento à pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19).
A programação conta com moda africana, poesia, esquetes de teatro, música e dança.
Serão apresentados 30 trajes feitos especialmente para o evento, que estão sendo confeccionados por Saibatou Sakho, senegalês residente de Caxias do Sul e criador da marca Afric’Art Style, e Aline Nascimento, que participa do evento pela primeira vez.
Serão 15 modelos maquiados com pinturas corporais, terão tranças e turbantes com adereços tradicionais africanos. Homens e mulheres negras brasileiras e imigrantes residentes do Rio Grande do Sul.
A maquiagem com pinturas corporais típicas do Senegal feita por Demba Sokhna, proponente do projeto, os trançados de Fatou Sokhna, suas assistentes e os turbantes feitos pela Neisa Santos Alves também compõem os “looks” do desfile e exaltam a cultura e a tradição.
Na poesia e no teatro as línguas se misturam com apresentações em português, francês, wolof e criolo. E, para encerrar a noite, uma apresentação de música e dança com o grupo Sabar África e seus convidados. Nos intervalos entre uma atração e outra contaremos com apresentações de Angela Martins, brasileira, Charlie Wood e Tonton Mirak, ambos haitianos.
A partir do evento, será realizado um documentário que visa expandir a experiência do festival para o público. O filme contará com entrevistas com os agentes culturais envolvidos nas performances, com o público e cenas das próprias atividades culturais sendo planejadas e executadas, desde a confecção das roupas e ensaio dos músicos até a apresentação final.
Para completar a programação do projeto, no dia 22 de agosto, às 18h, como uma ação reflexiva pós evento, apresentaremos uma live com convidados para debater o tema “O Poder da Arte na Reconciliação Racial”.
"Embora a Serra Gaúcha seja terra de imigrante, reconhecemos as contribuições do povo imigrante negro na cultura? Fica o questionamento para reflexão de todas as pessoas. Sabemos como é difícil a inserção das tradições culturais na região. Venho, por meio do Movimento Negro Imigrante no Brasil, criando oportunidades para o povo negro ter essas integrações socio culturais que futuramente podem traduzir um intercâmbio entre o RS e o Senegal", Demba Sokhna, presidente do Movimento Negro Imigrante no Brasil.
Histórico
No ano de 2017, ocorreu a 1ª edição do evento que foi realizado na Galeria Atrium, tendo um público de cerca de 200 pessoas.
Em 2018, foi realizada a 2ª edição no Teatro Pedro Parenti, tendo um público de 450 pessoas. Em ambas as ocasiões as ações foram: desfile de moda africana, debates culturais, dança e percussão africanas. Com um total de cerca de 40 profissionais envolvidos, entre músicos, modelos, costureiros e organização.
A realização da 3ª edição se dará, por meio do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas, Lei Aldir Blanc n.º 14.017/20.
Link para inscrições: [https://www.sympla.com.br/africa-fashion-e-diversidade-3-edicao__1301647]
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