Para os professores, que moram no Japão há 14 anos e lecionam Educação Física na escola ESPI, próximo à Nagoia, a percepção dos japoneses quanto às Olimpíadas mudou durante a realização do evento: “Antes, a maioria das pessoas foram contra a realização dos jogos por aqui, ainda mais por conta da pandemia. Durante as Olimpíadas, com as conquistas dos atletas japoneses, muitos acabaram entrando no clima da competição e amenizando as críticas”, apontaram os palestrantes.
Rafael Sakai, que é ex-jogador de futsal da seleção japonesa e do Nagoya Oceans, também destacou a diferença encontrada entre culturas no esporte brasileiro e japonês: “No Japão, uma grande diferença que podemos perceber no cenário esportivo é o modo de torcerem durante as partidas. Enquanto no Brasil temos momentos onde a torcida grita ao longo do jogo e até mesmo xinga, aqui é um cenário mais respeitoso onde os torcedores não insultam e torcem de maneira sincronizada, seguindo até mesmo uma hierarquia para isso”.
Marina Sakai, ex-jogadora de handebol da APAHAND/UCS, apontou sobre a importância do esporte no ambiente escolar, não apenas para fomento de modalidades, mas para desenvolvimento pessoal: “A escola exerce um papel fundamental para o desenvolvimento dos alunos nos mais diversos aspectos acadêmicos e pessoais. Além disso, não podemos esquecer da importância dessas atividades para a formação de futuros atletas no cenário profissional”, comenta Marina.
A atividade foi uma promoção dos professores de Educação Física, sob coordenação do professor Rafael dos Santos, o Brasa.
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