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sábado, novembro 06, 2010

Ouvintes são feitos de palhaços no Rio Grande do Sul

O rádio gaúcho está em crise, não importa se a emissora é líder de audiência, intermediária ou na lanterninha, de acordo com um instituto de pesquisa duvidoso, me refiro hoje às emissoras de FREQUÊNCIA MODULADA.

As empresas de comunicação se utilizam desses dados para promoverem mudanças leves, bruscas ou inusitadas, além de egos também para dizer quem manda e o ouvinte do outro lado do aparelho fica a ver 'navios' e sem direito de dar a sua real opinião ou ponto de vista, afinal ele é o principal motivo de todas essas mudanças?

É inacreditável a Rede Pampa trocar de programação e não tê-la uma definitiva em suas dezenas de emissoras, sem contar com um quadro de funcionários decente e viver praticamente apenas de computadores, leituras da internet, sabemos que é mais econômico, mas depender apenas da máquina, não é legal e inaceitável. A Jovem Pan interrompe a programação sempre, ela passa jornal na grade musical, corta break e programa, põe música, e fica uma salada indesejada e ainda tem ótima audiência.

A rádio Atlântida passou por muitas mudanças desde o retorno do Alexandre Fetter, acredito que ele trocou quase toda a programação e obtém uma ótima audiência, independente dos estilos musicais, a rádio já tocou sertanejo universitário,axé, dance, reggae, pop e rock, além de suas variáveis vertentes, o bom rock, o velho, o moderno ou o emo.

E para o descontentamento de grande parte dos ouvintes da Atlântida, o Fetter colocou o 'Pijama Show', às 6h da matina, horário jamais imaginado pelos "Pijanautas" e horrível no verão, além disso, agora o coordenador da emissora anunciou no Twitter, que o 'Pijama' pode retornar ao seu horário original, após a programação de verão. Literalmente os ouvintes são feitos de palhaços, rádio é hábito e não uma caixinha de surpresas, que muda a cada estação do ano.

A rádio Pop Rock e a Ipanema vivem uma crise de identidade interminável, com muitas mexidas, trocas de horários, demissões e volta e meia retornam a bagunça na programação e se perdem no próprio set list.

A saída de Adriano Domingues, Márcio Paz e Simone Cabral foi a gota d'agua para a reclamação dos ouvintes da emissora da Ulbra que está em crise financeira e Mary Mezzari saiu da Ipanema por contenção de gastos (o mesmo motivo da Pop Rock), mas acredita-se que foi por questões "politicas" e os ouvintes continuem a reclamar por não saberem os reais motivos.

As emissoras tem os totais direitos de não exporem os verdadeiros motivos de suas decisões, mas os ouvintes que tantam prestigiam as rádios, não podem serem tratados dessa maneira infantil e infiel a ele, que acompanha a todo momento e instante a programação quase que por inteira.

Outro motivo estranho e absurdo é a rádio Guaíba que trocava de grade a cada três meses, e a recém se tornar uma retransmissora da AM, igual a rival Gaúcha que faz isso já a algum tempo, e não é bom também, afinal, ela diminui um canal de informação, entretenimento... para apenas retransmitir nas 24 horas do dia o que é veiculado na Amplitude Modulada (AM).

Acredito que existem muitas outras barbaridades no rádio gaúcho, essa situação é a de Porto Alegre e realmente os ouvintes são feitos de palhaços por parte dos donos, diretores, coordenadores..., porque nada se afirmar na programação, a qualidade fica a desejar, pode não perder audiência segundo o instituto de pesquisa duvidoso, mas que o "mercado" sabe e os próprios profissionais também tem noção, ou deveriam ter é notório.

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