
No governo, porém, há o entendimento de que isso não ocorrerá porque se quer evitar tal desgaste e, por isso, a solução seria a venda da participação do Grupo SS no PanAmericano.
- Não tenho dúvida de que há muitos interessados em fazer parcerias com a Caixa. É o único balcão de negócios disponível no país - afirmou uma fonte, referindo-se à capilaridade da estatal, que pode ser usada para vender produtos bancários.
Outra saída é a redução do patrimônio do banco - de R$ 1,6 bilhão - para cobrir o novo buraco. Se isso ocorresse, o PanAmericano ficaria fora das regras do BC, que, eventualmente, poderia estipular um prazo para o reenquadramento.
Os problemas no Pan foram detectados pelo BC em junho de 2010, pouco depois de a Caixa ter finalizado a compra de 35% do capital do banco. Os sócios, inclusive Sílvio Santos, ficaram sabendo em agosto dos detalhes - rombo de R$ 2,5 bilhões com fraudes contábeis. Coincidência ou não, a Caixa esperou até que o problema fosse solucionado para assumir, em novembro, a direção administrativa do banco, substituindo a direção anterior.
Assim, apenas Sílvio Santos garantiu que o PanAmericano não fosse à bancarrota, dando como garantia seus bens empresariais, que somaram R$ 2,7 bilhões, para que o Fundo Garantidor de Crédito fizesse o empréstimo de R$ 2,5 bilhões. Com isso, o fundo levou o direito de decidir a venda das empresas, inclusive do banco, para amortecer a dívida do apresentador. Fonte
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