Em dezembro de 2010, quando o SBT RS estreou o telejornal SBT Rio Grande Manhã, apresentado por Edieni Ferigollo, a atração tinha oito minutos. Oito meses depois, o programa é veiculado com 30 minutos de duração. Segundo o gerente de Jornalismo, Diego Sangermano, informou ao Coletiva.net, o aumento se deu através do pedido dos próprios telespectadores. “O nosso desafio era crescer sem usar notícias velhas ou de fora do Rio Grande do Sul para cobrir esse tempo a mais do jornal. Hoje, o telespectador que liga no programa sai de casa sabendo de tudo, com notícias inéditas, muita prestação de serviço e previsão do tempo”, comemorou Diego.
A emissora tem investimento fortemente em jornalismo local e apostado nos seus profissionais. Conforme Diego, o SBT confia na equipe e a considera jovem, ousada e criativa. A sintonia, de acordo com ele, dá a certeza de que as pessoas podem se adaptar a qualquer tipo de linha editorial que a emissora adote. “Temos duas novas equipes de externa desde o ano passado, uma delas de madrugada, e com isso podemos dizer que o jornalismo do SBT RS está 24h na rua”, destacou. Outros investimentos foram a implantação do sinal digital e equipamentos de última geração, como câmeras e ilhas de edição.
A decisão de investir nas informações locais partiu de uma pesquisa, realizada em 2010. No levantamento, o SBT RS identificou os aspectos que o público gostaria de ver, o perfil do apresentador e os horários ideais, entre outros tópicos. “Tivemos um ‘norte’ para seguir e, usando os resultados da pesquisa, aos poucos vamos conseguindo encontrar um caminho ainda mais certo”, explicou o gerente. Conforme a emissora, o crescimento da audiência dos telejornais locais representou um aumento de 55% no jornalismo da empresa.
Após a reestruturação do prédio, instalação dos novos equipamentos e contratação de pessoal, os próximos passos também são regionais: Diego afirmou que a ideia é aumentar mais ainda o espaço de programação local. “Temos dois projetos em fase final de produção. Um voltado ao público jovem e o outro ao jornalismo. As propostas vão sedimentar, até o final do ano, mais ainda o conceito de regionalização e identificação com a comunidade gaúcha proposto pelo SBT RS desde o seu início.”
Em números, o diretor regional do SBT RS, Luiz Cruz, explicou que, historicamente, a produção local responde por um terço do faturamento total da emissora. “A programação local tem uma ótima aceitação do mercado e a tendência é que, na medida que criarmos mais elos com o nosso público, tenhamos uma resposta ainda melhor por parte dos nossos anunciantes”, afirmou Luiz. Além disso, o diretor estimou que os novos projetos deverão fazer com que o SBT RS ganhe junto ao mercado uma fatia 20% maior no faturamento, mas não revelou as cifras. Fonte
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