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sexta-feira, julho 11, 2014

Suposta carta com esquema da Copa de 2014 é cópia da mesma de 1998

Foto: Getty Images

Uma carta fictícia denunciando a venda da Copa de 1998 é uma das correntes mais lidas da internet. O documento dizia que o Mundial havia sido comprado, por isso o Brasil perdeu a final para a França por 3 a 0, em uma decisão cercada de polêmicas. Várias conspirações foram criadas e agora já está no ar até uma versão sobre a Copa de 2014.

Dois dias depois da derrota brasileira para a Alemanha na semifinal, uma outra obra absurda de ficção “denuncia” que o Brasil vendeu a Copa em troca do título olímpico de 2016, que a seleção nunca conquistou. Os jogadores também receberiam prêmios e grandes contratos publicitários, equivalentes a estrelas do futebol mundial.

Segundo a carta, que obviamente não é verdadeira, o Brasil perderia a partida na prorrogação, mas o abatimento foi tão grande que a seleção foi goleada. O documento fictício é assinado pelo mesmo nome que teria divulgado o esquema em 1998, Gunther Schweitzer. Na época, ele era apontado como um “alto funcionário da Globo'', agora virou “diretor dos canais ESPN''.

Porém, Gunther Schweitzer nada mais é uma pessoa que acreditou no esquema em 1998 e que repassou a corrente por email. Como seu email tinha configurada a assinatura automática, o nome dele foi o primeiro a aparecer ao final do texto, que deu a entender que ele seria o autor do texto. Em entrevista a um blogueiro do Terra, Gunther afirmou que era “um mero mortal que achou que devia compartilhar a falcatrua. Por esse deslize do meu Outlook na época, a assinatura foi junto. Aí, já viu”.

Diferenças

A versão que tinha o jogador Leonardo como porta-voz dos jogadores já circula em adaptada com os nomes de Maxwell e Paulinho no lugar. O presidente da CBF e o técnico da seleção tiveram os nomes atualizados de 1998 para 2014, porém o supervisor da Nike citado permanece com o mesmo nome.

Uma das versões diz que a derrota para a Alemanha foi trocada pelo título em 2018 na Rússia, além do direito de sediar a Copa de 2022 que está confirmada no Catar. Outra, fala que o título seria o da medalha de ouro no torneio de futebol das Olimpíadas de 2016 e o mundial de 2030 seria feito aqui no país.

A problemática envolvendo a participação de Ronaldo na final de 1998 foi substituída pela recusa de David Luiz em fazer parte do suposto complô em uma versão. Na outra, William teria se recusado a jogar, enquanto Bernard foi escalado em seu lugar.

Confira uma das versões da corrente que circula na internet:

"COPA 2014 – DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA !

Talvez, isso explique a razão do jogador Paulinho ter declarado a seguinte frase: ‘”Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 2014, ficariam enojadas!”.

Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a semifinal da Copa do Mundo de futebol, em casa! Não deveriam.

O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of America e o Gazzeta dello Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.

Fato comprovado:

O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 08 de Julho (dia da semifinal), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marin (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luiz Felipe Scolari, o Sr. Marco Polo Del Nero (Presidente Eleito da CBF), e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.

A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar a vaga na final pelo titulo Olímpico em 2016 (único torneio que o Brasil ainda não venceu) e a promessa de uma nova Copa até 2030 no Brasil. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, através da empresa Nike.

Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Ibrahimovic, Wayne Rooney, Andrés Iniesta e Frank Ribery.
Mesmo assim, David Luiz se recusou a jogar, mas mudou de opinião em seguida, depois de uma longa reunião com Carlos Alberto Parreira e Flávio Murtosa, aonde receberam uma ligação de um representante da Nike que ameaçou retirar seu patrocínio recém-renovado e um dos maiores da empresa.

Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a prorrogação, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.

O Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial não é vencido pela Alemanha desde 1990 e o mesmo é tratado como o complemento ideal para confirmar a soberania do país na Europa como potência econômica e esportiva, além de ser a única federação que fazia oposição a presidência do Sr Blatter.

Garantiu, também, ao Sr. José Maria Marin, através de seu sucessor, Marco Polo Del Nero e do Secretário Geral da FIFA, Sr Jeromé Valcke, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexa-campeonato de 2018.

Gunther Schweitzer
Diretor de Jornalismo dos Canais ESPN”
Fonte

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