Da tribuna, o parlamentar informou que protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Temporária que atenda o tema, surgido, segundo ele, a partir de reclamações, de pais e responsáveis, sobre um fenômeno de instrumentalização do ensino para fins políticos ideológicos, partidários e eleitorais. O documento para tal finalidade ainda tramitará pelo Legislativo, para então poder ser apreciado em plenário pelos vereadores.
“A pretexto de mostrar aos alunos uma visão crítica da realidade, alguns professores, diga-se que é minoria, prevalece-se da privacidade de ensinar sua própria visão de mundo. Importante registrar que o professor não pode mostrar ao aluno apenas a sua visão, mas sim, protocolar acesso a diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto”, pontuou o patriota.
A proposta, assinada por Fantinel, sustenta que professores e educadores estariam ministrando aulas com temas políticos ideológicos e de ideologia de gênero, incitando à violência, com informações incorretas e parciais, visando desvirtuar o conhecimento científico.
Na semana passada, o vereador se reuniu com a secretária municipal da Educação, Sandra Negrini e, com o presidente do Conselho Municipal da Educação, Alvoni Prux dos Passos, para tratar do assunto. Os encontros serviram para acolher sugestões visando o aprimoramento e condução dos trabalhos apresentados. Conforme Fantinel, a iniciativa foi recebida positivamente pelos representantes.
O parlamentar também destacou que a proposta Escola sem Partido não quer acabar com temas políticos nas instituições de ensino. “Não se busca tirar a possibilidade do professor explorar temas e explicações sobre política em sala de aula. Mas sim, que o educador aborde tais temas sob diversos ângulos”, defendeu o patriota.
Foto: Bruna Giusti
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