No dia 04 de agosto, o maior clássico do interior do futebol gaúcho, o Ca-Ju completou 74 anos, e como as duas equipes tem muitas histórias, curiosidades e informação, esse especial Ca-Ju: 74 anos do maior Clássico do Interior Gaúcho foi divido em 3 partes, na primeira foi sobre o Juventude, na segunda sobre o Caxias e por fim, agora a terceira parte será mais visado sobre o clássico em si, do que vi e ouvi principalmente.
Para quem já asssitiu um clássico no estádio, sabe a emoção que é desde cedo de manhã, na ansiedade de ver a partida, e eu já tive essa grande emoção de ver jogo em Flores da Cunha, no Centenário e Alfredo Jaconi, e o clássico que mais me marcou foi no Estádio Centenário, valido pelo Campeonato Gaúcho de 2003 não apenas pelo resultado, que foi da vitória do Juventude por 5x3 de virada, mas pelo jogo muito movimentado durante toda a partida, principalmente no segundo tempo.
O primeiro tempo teve apenas dois gols e foram marcados no início da partida, Wéderson aos 5 minutos abriu o placar para o Juventude de falta e Matteus empatou aos 11 para o Caxias. O segundo tempo foi histórico e inesquecível, houveram 6 gols. Paulo César de pênalti, aos 12 minutos virou o placar para a equipe grená, Wéderson (Juventude) foi expulso em seguida, mas serviu para a superação do time visitante, Rafael Ledesma aos 19 empatou e Michel aos 21 virou o marcador para o alviverde, aos 23 Kena fez o último gol do Caxias na partida e logo após foi expulso, e ficou mais marcado como vilão, do que herói no jogo; aos 28 Rafael Ledesma fez o gol da virada e Michel numa partida muito inspirada, fechou o placar em 5x3, para o Juventude numa falha do goleiro grená Sadi e golaço, que até hoje é relembrado. Com certeza esse foi um dos melhores clássicos de todos os tempos, e pra mim até o momento foi o melhor de todos que assisti.
A partida (clássico 248) foi realizado no dia 08 de março de 2003, no Estádio Francisco Stedile e arbitragem foi de Vinícius Costa da Costa. O Caxias jogou com Sadi, Cláudio (Fininho), Jairo Bastos, Paulo César e Ítalo; Henrique (Giovani), Matteus, Richard e Janílson; Helinho (Kena) e Lê. Técnico: Ricardo Drubscy. E o Juventude com Tiago, Mineiro, Neto, Renato e Wéderson; Evandro (Fernando), Dionattan, Marcelo e Michel; Gustavo (Dante) e Geufer (Rafael Ledesma). Técnico: Cristóvão Borges. A vitória do Juventude o classicou para as semifinais do estadual, e por sua vez eliminou o Caxias da competição. Realmente a partida serviu de teste para quem tinha problema no coração.
Do lado grená duas vitórias também foram muito importantes, uma em 2000 (ano da conquista do Campeonato Gaúcho), no dia 14 de maio, de 3x0, no Estádio Centenário, com um público de 14.450 torcedores, com três gols no primeiro tempo; Luciano Araújo aos 13 e 35, e Titi aos 45. O Caxias era comandado por Tite, jogou com Gilmar, Jairo Santos, Renato Carioca, Paulo Turra e Sandro Neves (Carlinhos); Cláudio, Titi, Gil Baiano (Márcio) e Luciano Araújo; Jajá (Delmer) e Adão. E o Juventude, quer era treinado pelo ex-capitão alviverde Flávio Campos, jogou com Wellerson, Carlão (Luiz Antônio), Adílson, Vanderlei e Dênis; Marcão (Luciano Fonseca), Lauro, Mabília e Wallace; Maurílio e Adriano Chuva. O árbitro foi Fabiano Gonçalves.
E o outro jogo e vitória grená importante já tinha sido mencionado anteriormente, foi o clássico mais recente, realizado pelo Campeonato Gaúcho - Estadual, no dia 12 de abril de 2009, no Estádio Alfredo Jaconi, 2x0, gols de Marcos Denner e Julio Madureira, com um público de 11.365 torcedores. A arbitragem foi de Leonardo Gaciba, auxiliado por Alexandre Kleiniche e José Eduardo Calza. O Juventude jogou com Gatti, Cicinho (Maycon), Alex Moraes, Douglas, Renan, Mineiro, Walker e Lauro (Alan), Mendes, Ivo e Tiago Renz. Técnico: Gilmar Iser. E o Caxias, com Muriel; Daniel, Vagner Lima, Santín e Brida; Bruno (Diogo Brito), Marielson, Mika, e Guilherme (Rafael Crivellaro); Júlio Madureira (Wagner) e Marcos Denner. Técnico: Argel Fucks. A vitória grená, levou o time a disputa da final do 2º turno do estadual, que em seguida levou uma goleada histórica do Internacional, por 8x1.
Acredito que se houvesse mais apoio do empresariado da cidade e região, a dupla Ca-Ju poderia estar muito melhor financeiramente e com mais títulos. Ca-Ju: 74 anos do maior Clássico do Interior Gaúcho.
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