O futebol é uma verdadeira caixinha de surpresas, milhares de crianças começam a jogar cedo na “várzea” para realizarem o sonho de serem atletas e ganharem fortunas de dinheiro. O complicado é o encerramento da carreira quando não existe o preparo do atleta que o leva ao desespero, e o despreparo estrutural por não ter guardado dinheiro para se autosustentar depois de uma carreira lucrativa e ao mesmo tempo curta. Pendurar as chuteiras é uma decisão difícil é encerrar o sonho que tanto almejou desde pequeno, quando jogava nos campinhos embarrados, atrás de uma simples pelota.
A hora de pendurar as chuteiras é o momento mais complicado do atleta, que atuou nos campos de futebol e da várzea a vida inteira. A difícil decisão de encerrar a carreira profissional dentro dos gramados é feita com certa antecedência e com muito planejamento. A falta de estrutura do ex-boleiro pode prejudicar a sua vida após sair dos campos, como ocorreu com o craque da seleção brasileira Garrincha, que morreu devido ao alcoolismo.
Mané Garrincha tinha um estilo especial de jogar, com as suas pernas tortas, fazia dribles inesquecíveis que chegava a irritar os seus adversários. Considerado um dos melhores jogadores do mundo, Garrincha a “alegria do povo”, no final da carreira teve inúmeros problemas particulares, tentativas de suicídios, acidentes de automóvel e internações por causa do alcoolismo, que o levou à morte.
Na próxima matéria: Futebol sem arte
- Jogadores que se envolvem com o alcoolismo, drogas e acidente de automóvel com vítima fatal
Confira:
2ª Parte - Futebol sem arte
3ª Parte - A despedida dos gramados
4ª Parte - O retorno fora das quatro linhas
5ª Parte - SOS ex-jogadores
6ª Parte - O lado psicológico do atleta
quarta-feira, abril 07, 2010
Pendurando as chuteiras I
Caixinha de surpresas
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